A Bíblia narra que Moisés, quando se dispôs a atravessar
o Mar Vermelho com o povo hebraico, levantou ao céu a sua
vara mágica para dividir as águas, e que Salomão,
na construção do templo de Jerusalém projetou,
segundo a magia, números e preceitos ocultos.
Os muros foram contruídos utilizando-se enormes blocos
de pedra, encostados e apoiados uns sobre outros,
sem nenhuma liga de cimento
"... e não havia martelo nem machado, nem arnês de ferro
de ferro que os tivesse tocado..." (3º livro dos Reis;VI,7).
De fato, o ferro e a água têm o poder de anular as
cargas mágicas, ou melhor, de descarregar eletricidade.
Narra a tradição que Salomão, ao construí-lo sobre
o Monte Loria, levantando o anel-sigílo ao céu,
solicitou às Potencias da Terra que lhe arranjassem
o mágico "SHAMIR".
Um fragmento de tal mineral, do tamanho de uma
semente de mostarda, estava a ponto de emanar tal força
que os homens, para defender-se de seus raios,
tinham que envolvê-lo em panos de lã ao usá-lo
e fechá-lo depois em caixinhas de chumbo,
cheias de sementes de linhaça.
Bastava traçar uma linha sobre a rocha e nelas apoiar
um grão de SHAMIR para que a pedra se fendesse
silenciosamente em blocos lisos e polidos tão perfeitos,
que também o olho mais vivo e experiente não seria
capaz de reconhecer os pontos de sutura
entre um bloco e outro.
Quixe Cardinale, (1924- )pesquisador italiano
Do Livro IL RITORNO DELLE CIVILITÀ PERDUTE
1971 pag 83
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