As áreas ao redor da corte no Rio de Janeiro,
repletas de florestas e montanhas,
ofereciam refúgio para centenas
de escravos fugitivos.
A floresta da Tijuca, o Morro de Santa Teresa
e as regiões de Niterói e da atual
Lagoa Rodrigo de Freitas ficaram
famosas por abrigar quilombos.
Seus moradores sobreviviam dos produtos da
própria mata, coletando frutas, raízes e
matando pequenos animais e roedores.
Seu principal sustento, porém, eram as fazendas
e chácaras vizinhas, que assaltavam
com freqüencia.
Algumas vezes os escravos foragidos
conseguiam até mesmo vender na própria
cidade o produto dos seus roubos.
Laurentino Gomes, escritor brasileiro
Livro 1808 - pág. 253
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