A água foi sempre uma das matérias misteriosas sobre as quais
os alquimistas mais trabalharam.
Combinada ou misturada com diversos corpos químicos,
ela suscitou pesquisas cuja conclusão premeditada
deveria ser " a longa vida", a eterna juventude,
ou o desvanecimento dos pecados !
Os resultados obtidos foram de pouca monta,
talvez porque os químicos se debruçaram demasiado
sobre suas retortas e não suficientemente sobre a observação
natural, como o fez o engenheiro Marcel Violet (1886-1973),
que publicou o balanço dos seus trabalhos num livro aliciante:
O Segredo dos Patriarcas(1971).
Ora, esse balanço é positivo: a água eletrovibrada,
diz Marcel Violet, acelera o crescimento dos vegetais e
vitaliza o corpo humano.
A prova: centenas de experiências efetuadas nas plantas,
pelo Ministério da Agricultura, e nos homens,
nos hospitais e por numerosos médicos.
Tudo isso, bem entendido, acompanhado de relatórios
da Academia de Medicina, de peritagens oficiais e sobretudo,
ousamos dizer, por esta declaração tão simpática do inventor:
"Podem bem dizer que o vosso ceticismo só teve outro igual
no meu, e que foi necessário, ano após ano, acumular
as observações e as experiências para chegar ao período de
convicção (não digo ainda de certeza sobre todos os pontos)
em que atualmente me encontro."
Eis o que inspira confiança e justifica a opinião do
Sr. René Barthélémy (1889-1954), do Instituto:
"Esta descoberta terá imprevisíveis consequências."
É da seguinte maneira que Marcel Violet expõe
o processo das suas investigações:
"Todos os hortelões conhecem o poder acelerador vegetativo
de uma chuva de trovoada, que faz crescer as hortaliças,
sendo também conhecido o seu poder fertilizante,
que se julgava proveniente de compostos químicos
produzidos na atmosfera por descargas elétricas dissolvidas
na água da chuva, particularmente no que respeita
os compostos nitrosos.
todos os ensaios tentados para se reproduzirem essas
propriedades, dando à água ordinária a composição
química observada na água das trovoadas, malograram:
o seu poder não era de natureza química."
Da mesma forma, a água utilizada pelos hortelões
não pode ser reconstituída artificialmente;
para adquirir as suas propriedades, ela deverá permanecer
em bacias pouco profundas expostas aos raios do Sol.
Os animais não se enganam e escolhem sempre,
de preferencia à água dos bebedouros,
a que estagna nos charcos depois de um temporal,
porque sabem por instinto que ela lhes proporciona
maior vitalidade e bem-estar.
Robert Charroux(1909-1978) escritor e arqueólogo francês
Do Livro "Os tesouros do Mundo."


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