Sátira aos enredos das escolas de samba,
sempre voltados para a exaltação da vida de grandes
figuras ou o relato de fatos importantes da nossa história.
A partir do recurso da paródia, Sergio Porto
(o Stanislaw Ponte Preta-1923-1968),
apela para o absurdo, misturando de forma violenta tempo,
espaço, fatos e personagens.
O nome do samba foi incorporado ao vocabulário nacional,
significando confusão, mistura absurda de coisas díspares.
"Foi em Diamantina, onde nasceu JK,
que a princesa Leopoldina resolveu se casar.
Mas Chica da Silva tinha outros pretendentes
E obrigou a princesa a se casar com Tiradentes.
Laiá, laiá, laiá
O bode que deu vou te contar.
Joaquim José, que também é da Silva Xavier,
Queria ser dono do mundo e se elegeu D. Pedro II.
Das estradas de Minas, seguiu para São Paulo e parou na Anchieta.
O vigário dos índiosaliou-se a Dom Pedro
E acabou com a falseta.
Da união deles dois ficou resolvida a questão
E foi proclamada a escravidão
Assim se conta esta história
Que é dos dois a maior glória,
Mas Leopoldina virou trem
E Dom Pedro é uma estação também.
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
O trem tá atrasado ou já passou."
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