"Quando Sócrates acreditava que existia um
Deus, mantinha com firmeza a incerteza objetiva
com toda a paixão da interioridade,
e é nessa contradição,
nesse risco que a fé justamente reside.
Agora é diferente,
em lugar da incerteza objetiva,
temos a certeza de que isso, objetivamente,
é o absurdo, e esse absurdo,
mantido firmemente na paixão da interioridade,
é a fé.
A incerteza socrática é como uma brincadeira sutil
em comparação com a seriedade do absurdo,
e a interioridade socrática existencial
é como a despreocupação grega
em comparação com a tensão da fé."
Sören Kierkegaard (1813-1855) filósofo dinamarquês
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