terça-feira, 11 de janeiro de 2011

"Perdido na ilusão de um poder divino
Realiza o que se pede a uma estrela cadente,
Quantas noites fiquei, no tempo de menino,
Horas e horas, mirando o espaço resplendente !

Mas o clarão da estrela era tão surpreendente,
O improviso da queda era tão repentino,
Que não pude jamais à esquiva confidente
Implorar que me abrisse em rosas o destino."

PAULO GONÇALVES (1887-1927) Iara

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