"Perdido na ilusão de um poder divino
Realiza o que se pede a uma estrela cadente,
Quantas noites fiquei, no tempo de menino,
Horas e horas, mirando o espaço resplendente !
Mas o clarão da estrela era tão surpreendente,
O improviso da queda era tão repentino,
Que não pude jamais à esquiva confidente
Implorar que me abrisse em rosas o destino."
PAULO GONÇALVES (1887-1927) Iara
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