"Pastora de nuvens, fui posta a serviço
por uma campina tão desamparada
que não principia nem também termina
e onde nunca é noite e nunca madrugada.
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Pastora de nuvens, por muito que espere,
Não há quem me explique meu vário rebanho.
Perdida atrás dele na planície aérea,
não sei se o conduzo, não sei se o acompanho."
CECÍLIA MEIRELES (1901-1964) Viagem
Saudades...
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